Vencedor do prêmio Pulitzer, em 1961, O Sol é Para Todos é uma narrativa atemporal que aborda temas ainda vividos em nossa sociedade, afirma Rafael Libman, apaixonado por história e por livros, fala sobre a obra clássica de Harper Lee.
O Sol é Para Todos transformou-se em um clássico norte-americano, pois é uma espécie de relato que retrata a sociedade racista americana, marca presente no país, porém avultada na região sul do país, onde se passa o enredo.
A narrativa conta, sob os olhos da pequena Scout, os acontecimentos que marcaram e deram vida à trama. Filha de um advogado local, Atticus Finch, que decide defender um homem negro, Tom Robinson, acusado injustamente de violentar uma mulher branca, o enredo exibe as faces de uma sociedade preconceituosa e racista. Mostra a desigualdade e a injustiça nua e crua, estampada, alega Rafael Libman.
O enredo apesar de pesado e denso por toda conjuntura é conduzido de uma forma leve pelo olhar infantil da garota em relação a essa situação. Dessa forma, o livro é sútil, avulta o empresário, mesmo com todas as nuances revoltantes, a desigualdade etc.
A obra fez tanto sucesso que deu origem a um filme que também fez enorme sucesso, lançado em 1962, o filme levou multidões para os cinemas e é considerado até hoje uma obra, um filme clássico, sobre justiça e esperança, ou o antônimo disso, fala Rafael Libman. O filme faz jus à obra, com uma excelente direção de fotografia, é um marco no cinema.
Retrato de injustiças, o filme emocionante conta com um repertório completo, repleto de surpresas e bifurcações, prendendo o telespectador na tela. Porém, agora sobre o livro, até hoje continua vendendo muitos exemplares.